Caso o afastamento da presidente Dilma Rousseff seja aprovado no Senado, o vice presidente Michel Temer pretende focar os programas sociais na parcela mais desfavorecida da população, ou seja, nos 5% mais pobres, cerca de 10 milhões de pessoas, revela O Estado. Com isso, seria possível o reajuste da parcela do Bolsa Família e poderiam ser relançados programas como Minha Casa Minha Vida e o Pronatec.
O restante dos que atualmente são atendidos pelos programas sociais, famílias situadas acima do limite de 5% até o de 40% mais pobres, receberiam benefícios para a retomada à atividade econômica, por meio de um “abrangente programa de certificação de capacidades” afirma o jornal. Hoje em dia, o Bolsa Família atende 14 milhões de famílias, que recebem cerca de R$163,57. Ao todo, o governo gasta, em média, R$2,3 bilhões por mês.
Os dados foram publicados no documento “A Travessia Social”, criado pela Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao PMDB, e trazem uma série de críticas à forma como Dilma têm conduzido programas sociais no País.
Segundo o documento, que deve ser divulgado na próxima segunda feira, também há compatibilidade entre políticas sociais destinadas às camadas mais pobres da população e equilíbrio fiscal.