Após completar o 15º dia isolados e presos, seis garotos foram resgatados de dentro da caverna na Tailândia. Diversas ambulâncias foram vistas deixando a entrada do local. Ainda não há informações precisas sobre o estado de saúde das crianças. “Chegou o dia D. Os meninos estão mais do que preparados, física e mentalmente. Todos vão voltar para casa conosco, não importa o que tenham de enfrentar”, Narongsak Osottanakorn, governador da província de Chiang Rai em entrevista coletiva.
Ao todo, dezoito mergulhadores fazem parte da equipe de resgate. O processo de busca pode durar mais de um dia, a depender das condições das crianças e de possíveis mudanças climáticas. A equipe analisou que agora seria o momento ideal para a evacuação das crianças. Isso porque os socorristas conseguem caminhar da entrada da câmera número 3, localizada a 1.700 metros da ilhota onde as crianças aguardavam o resgate. Na última quinta (7), a água tinha baixado mais de 30 centímetros – nível mais baixo desde o início do caso – graças ao trabalho de máquinas de bombeamento. Na sexta (6), o ex-integrante do grupo de elite da marinha tailandesa morreu enquanto voltava de uma expedição que levou suprimentos aos garotos.
Uma página de Facebook organizada por pais dos jogadores mirins identificou dois dos resgatados: Mongkol Boonpian, apontado como um dos mais debilitados do grupo, e Prajak Sutham. Os doze garotos têm idade entre 11 e 16 anos. Eles tinham ido treinar futebol. Todos são membros do time Javali Selvagem.
O resgate será feito de forma escalonada. Médicos australianos se encarregam dos primeiros socorros logo na saída da caverna, para depois seguirem para o hospital Chiang Rai, a 70 quilômetros do local, onde uma alta inteira foi reservada para receber as crianças e suas família.