Ellen Nascimento

Blog Jornalístico

Polícia prende suspeitos de estelionato em São Luís

Em São Luis, dois homens foram presos, na noite dessa terça-feira (25) suspeitos de estelionato. Os homens foram identificados como Frank Oliveira Garcia e Diego Sales. Eles foram presos em um condomínio no bairro Parque Athenas. Com eles foram apreendidos cartões de crédito com nomes de pessoas diferentes, aparelhos celulares, máquinas de cartão de crédito e relógios.

Segundo o superintendente da Polícia Civil, delegado Breno Galdino, as investigações iniciaram após receberem denúncias de vizinhos que suspeitaram da movimentação de compras que os dois realizaram nos últimos tempos. “O Centro de Inteligência aguardou no local e abordou os indivíduos que chegavam da rua, com eles foram encontrados documentos falsos e cartões de créditos no nome de terceiros. Nesse momento foi dado voz de prisão por flagrante, já que foram encontrados vários equipamentos de possível falsificação e vários produtos em valor bastante elevado, aberturas de firmas, notas fiscais e certificações de digitais em nomes falsos”, revelou.

De acordo com o superintendente, Frank e Diego são do Distrito Federal e através de um contato com uma delegada de Brasília foi descoberto que existe um mandato de prisão temporária para Frank Garcia expedido pela Justiça por suspeita de estelionato. “A delegada afirmou que o Frank é um dos mais procurados de Brasília, acusado de aplicar vários golpes na região, inclusive recentemente foi realizado um mandato de busca e apreensão na residência dele em Brasília, onde foi apreendido quase 200 mil reais em espécie”, afirmou.

O delegado Breno Galdino acrescenta que polícia ainda investiga a existência de mais suspeitos para descobrir a quantidade de pessoas envolvidas no golpe, além de entender melhor de que forma eles agiam no Maranhão. “Eles estavam clonando cartões e através desses cartões clonados efetuavam várias compras, obviamente eles não pagariam e com essas compras eles já tinham as pessoas certas em Brasília, na qual eles faziam revenda dos produtos. Inclusive firmas abertas, pessoas jurídicas para conseguir lavar esse dinheiro e depois retornar para as mãos da quadrilha”, finalizou.

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