A operação foi deflagrada pela Força-Tarefa Previdenciária do Maranhão (FTP/MA), composta pela Polícia Federal, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal, com a finalidade de reprimir o crime previdenciário no Estado.
Segundo a PF, a operação tem a finalidade de dar cumprimento a 21 mandados judiciais, seis de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e 11 de busca e apreensão, todos requeridos pela PF, com parecer favorável da Procuradoria da República de Imperatriz.
De acordo com as investigações, o prejuízo aos cofres público ultrapassa os R$ 200 mil em 25 processos falsos, mas a polícia estima que esse valor possa ser bem maior, pois ainda há mais de 200 processos em trâmites.
As investigações, iniciadas em maio do ano passado, levaram à identificação de uma organização criminosa, com atuação, principalmente, na cidade de Imperatriz, falsificando documentos públicos e declarações de exercício de atividade rural, para fins de ajuizamento de ações previdenciárias perante a Subseção Judiciária de Imperatriz, para obtenção de benefícios previdenciários, mais notadamente de natureza rural.