A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, apresentou ao governo um pedido para acumular seu salário com o de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria vencimento bruto de 61.400 reais. Segundo informações do jornal Estado de S. Paulo, desta quinta-feira, Luislinda reclama que devido ao teto constitucional só pode ficar com 33,7 mil do total de rendimentos, o que, para ela, “se assemelha ao trabalho escravo”.
A ministra contesta, em ação de 207 páginas, a regra do abate-teto, pela qual nenhum servidor pode ganhar mais do que um ministro do Supremo. Por isso, seu salário de ministra é abatido em mais de 27.000 reais, caindo para pouco mais de 3.000 reais. O salário de desembargadora, de 30.471,10 reais é preservado.