Ellen Nascimento

Blog Jornalístico

Chega ao Brasil app que ajuda pais a controlar uso de celular dos filhos

Resultado de imagem para chega ao brasil app que ajuda pais a controlar

Aplicativo de mensagens? Proibido. Navegar no celular depois das 22h? Não pode também. Se depender do Google, os pais brasileiros conseguirão mais do que apenas tentar impor essas restrições a seus filhos.

A empresa lançou nesta quarta-feira (28) um aplicativo para os responsáveis por crianças controlarem o que podem ou não fazer em um smartphone que rode Android e em qual horário.

Chamado de Family Link, o aplicativo foi criado em uma parceria entre as equipes de engenheiros do Google no Brasil, que ficam em Belo Horizonte, e dos Estados Unidos, sediados na Califórnia.

Em teste desde setembro de 2017 nos EUA, o app só agora começa a ser liberado para outros mercados. E a primeira parada é a América Latina.

O aplicativo, na verdade, é voltado aos pais. São eles que devem instalá-lo em seu aparelho, seja Android ou iPhone.

Com ele, podem criar uma conta Google familiar, a ser configurada no celular dos filhos – por ser uma conta Google, só aparelhos do sistema Android estão dentro do raio de ação do serviço. Os pais podem por exemplo:

  • Aprovar ou proibir apps instalados da Google Play Store;

 

 

  • – Limitar o horário de uso do celular e para cada aplicativo;

 

 

  • – Monitorar o tempo gasto por aplicativo em períodos semanais e mensais.

 

 

  • – Bloquear remotamente o dispositivo em determinada hora do dia, como a hora de dormir ou do almoço.

 

Na prática, o aplicativo é uma forma do Google de levar crianças e adolescentes para o universo de seus serviços.

No Brasil, é preciso ter 13 anos para criar uma conta pessoal para navegar nas ferramentas da empresa. Mas essa idade muda para 18 se o intuito for ver determinados vídeos no YouTube ou usar serviços como AdSense, AdWords e Google Wallet.

“O Family Link dá à criança a liberdade para acessar um dispositivo Android, mas ao mesmo tempo obviamente seguir as regras que o pai ou a mãe estabelecerem”, diz Marcel Leonardi, conselheiro sênior de políticas públicas do Google.

“O Google não acredita que está no papel de pai. A gente só fornece uma ferramenta para o pai ou mãe gerenciar aquilo que ache mais adequado para o filho.”

Fonte: G1

One Response

  1. bisex disse:

    Obrigado pelos votos PRESIDENTE!

Deixe seu comentário