Ellen Nascimento

Blog Jornalístico

Após 60 dias, polícia continua sem pistas de PMs

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Nesta terça-feira (17) completam-se dois meses que o cabo Júlio César da Luz Pereira e o soldado Carlos Alberto Constantino Sousa, ambos da Polícia Militar, desapareceram.

Os policiais foram vistos pela última vez na região de Buriticupu, no dia 17 de novembro, e estavam em uma caminhonete L200.

As polícias civil e militar têm intensificado as buscas na localidade e em outras regiões do Estado na tentativa de encontrar os militares, mas até o momento não obtiveram sucesso.

A polícia investiga se os restos mortais encontrados carbonizados em um veículo, entre os municípios de Pastos Bons e Nova Iorque, no sul do Maranhão, são dos militares desaparecidos. Até esta segunda-feira (16) o resultado do exame pericial do corpo carbonizado não tinha sido divulgado.

O soldado Carlos Alberto, está lotado na cidade de Buriticupu, e se apresentou no local de trabalho no dia 17 de novembro às 8h. Segundo informações da polícia, o militar pediu para sair mais cedo, sob a condição de se reapresentar para o trabalho no dia seguinte, o que não ocorreu.

Testemunhas contaram à polícia, que na noite em que desapareceu, Carlos Alberto foi visto em um veículo na companhia do cabo Júlio Pereira, lotado na cidade de Estreito, circulando na zona rural do município de Buriticupu.

Rodoviários ameaçam entrar em greve na próxima segunda-feira (23)

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Os empresários responsáveis pelo transporte público em São Luís têm até sexta-feira (20) para atender ou negociar as reivindicações dos rodoviários.

A categoria garante que deve recolher os ônibus a partir da meia-noite de domingo (22), caso não haja qualquer acordo.

Desde o último dia 12 deste mês, o Sindicato dos Rodoviários declarou estado de greve em São Luís, ou seja, os empresários estão de sobreaviso de uma possível paralisação, caso não haja diálogo.

Durante assembleia realizada pelos trabalhadores, motoristas, cobradores e fiscais de ônibus, reivindicaram o não pagamento do 13º salário por parte de algumas empresas ou consórcios; melhores condições de trabalho com relação a infra-estrutura dos pontos finais; pagamento do tíquete-alimentação; pagamento dos trabalhadores por meio de contas em bancos,e ntre outros.

Além disso, outro ponto bastante levantado pelos rodoviários é o não cumprimento de um acordo que previa o remanejamento de trabalhadores para as novas empresas que atuam no transporte público da capital.

Muitas empresas que antes prestavam o serviço, deixaram de atuar no transporte após o processo de licitação e com isso, muitos trabalhadores foram dispensados. Além disso, alguns empresários não cumpriram com a obrigação de pagar verbas rescisórias.

Alunos têm acesso a sistema informatizado do Fies a partir de hoje

Agência Brasil

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O Sistema Informatizado do Fundo de Financiamento Estudantil (SisFies) será aberto para os alunos a partir de hoje (16). Os estudantes podem, portanto, renovar seus contratos, já que os aditamentos são feitos pela internet. A renovação vale somente para contratos formalizados até 31 de dezembro de 2016. As novas inscrições estão previstas para fevereiro.

Os contratos do Fies devem ser renovados a cada semestre. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas faculdades e, em seguida, os alunos devem validar as informações inseridas pelas instituições no SisFies.

Na última segunda-feira (9), o acesso ao sistema foi aberto às instituições de ensino superior para o cadastro de dados dos alunos beneficiados. Agora, os estudantes devem confirmar as informações. O prazo para as instituições inserirem os dados vai até o dia 30 de abril.

No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, o estudante precisa levar a documentação comprobatória ao agente financeiro para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.

Evitar problemas

A abertura do SisFies para os aditamentos foi uma das primeiras medidas anunciadas este ano pelo Ministério da Educação (MEC). A intenção é evitar os problemas que ocorreram no ano passado. No segundo semestre de 2016, as renovações dos contratos, que geralmente ocorrem no início do semestre, só puderam ser feitas a partir de outubro, devido a atrasos de pagamentos. De acordo com o MEC, cerca de 98% dos estudantes conseguiram renovar o financiamento, o que totalizou um orçamento de R$ 8,6 bilhões.

O Fies oferece financiamento de cursos superiores em instituições privadas a uma taxa de juros de 6,5% ao ano. O aluno só começa a pagar a dívida após a formatura. O percentual do custeio é definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante. Atualmente, mais de 2 milhões de alunos participam do programa.

Presos fazem nova rebelião em cadeia pública de Natal

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Detentos da prisão de Alcaçuz, na grande Natal, começaram na manhã desta segunda-feira uma nova rebelião no local depois da morte de 26 presos no fim de semana, informou a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, acrescentando que homens da tropa de choque e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) estavam ingressando na penitenciária para tentar conter o motim.

“Começou agora em Alcaçuz de novo. A tropa de choque e o Bope estão lá nesse exato momento. Começou agora e nossos homens estão entrando no presídio para controlar a situação”, disse por telefone o major da PM Eduardo Franco, chefe da assessoria de comunicação da polícia.

Além da rebelião em Alcaçuz, também houve um motim nesta segunda de manhã no Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato, também em Natal, mas esse foi controlado em cerca de duas horas e não houve vítimas, de acordo com a PM.

O presídio de Alcaçuz foi cenário de uma violenta rebelião no fim de semana, que teve início no sábado, na qual 26 detentos foram mortos, aumentando o caos no superlotado sistema penitenciário do país. Mais de 130 pessoas já morreram em brigas entre facções criminosas desde o início do ano em prisões do país.

De acordo com autoridades do Estado do Rio Grande do Norte, o motim do fim de semana começou quando membros de uma facção criminosa invadiram um pavilhão onde rivais descansavam. Investigadores forenses irão começar a identificar os corpos nesta segunda-feira, acrescentaram.

Como em rebeliões anteriores neste ano em outros Estados, alguns detentos foram decapitados e alguns corpos podem ter sido parcialmente queimados, de acordo com uma fonte da área de segurança do Estado.

A polícia identificou prisioneiros que lideraram o distúrbio, e eles serão transferidos para outras unidades, segundo o secretário de Justiça e Cidadania do Estado, Wallber Virgolino.

Por trás do derramamento de sangue em algumas prisões do país está uma disputa crescente entre algumas das mais poderosas facções criminosas pelo tráfico de drogas. As rebeliões mais mortais em décadas expuseram a crescente guerra entre o Primeiro Comando da Capital, ou o PCC, de São Paulo, e o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro.

De acordo com site de notícias G1, o PCC está por traz dos assassinatos em Alcaçuz, que tem cerca de 1.150 presos e capacidade para 620 detidos.

No domingo, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em nota, lamentou as mortes e disse que autorizou que parte de 13 milhões de reais do Fundo Penitenciário Nacional liberados no final do ano passado seja utilizada “em construções que reforcem a segurança no presídio”.

Concorrente da Uber chega a São Luís em janeiro

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Deve chegar ao Maranhão no final deste mês, o  aplicativo de mobilidade urbana Yet Go, ativo no Brasil e novo concorrente direto da gigante Uber.

O aplicativo utiliza uma tecnologia mais simples para facilitar serviços de grande necessidade no  dia a dia, como serviço de moto ou carro. Além disso, é uma plataforma que usa tanto carro comum, como carro de luxo para transporte.

O serviço começou a ser desenvolvido há cerca de um ano em Belo Horizonte. A franquia maranhense foi comercializada com pouco mais de 60 dias de atuação do serviço, que já funciona em Cuiabá, além das capitais de origem dos investidores.

Mais de 700 motoristas se cadastraram para operar no serviço e 100 deles já foram aprovados para operar em São Luís.

A tarifa prevista para ser cobrada é de R$ 1,70 para o carro comum e R$ 2,00 para carro de luxo, a cada quilômetro percorrido. A tarifa base será de R$ 3,00.

Comparando com a bandeira 1 do táxi comum, ao utilizar o serviço pelo aplicativo, os usuários têm uma economia de até 40%. Com relação ao táxi de aeroporto, o aplicativo fica entre 50% e até 70% mais barato, dependendo da cidade.

Para atrair a clientela, o aplicativo não trabalha com tarifa dinâmica, não cobra tarifa de cancelamento da corrida e mantêm fixo o preço do quilômetro rodado.

Os usuários podem pagar tanto em cartão, quanto em dinheiro e não é necessário informar o número do cartão para se cadastrar no aplicativo.

Os dois aplicativos, Uber e Yet Go, funcionam de forma semelhante, através do cadastro de motoristas comuns, que passam a operar dentro do serviço.

Em São Luís, um projeto de lei de autoria da ex-vereadora Luciana Mendes, do PP, impediu a instalação de serviços como da Uber e do Yet Go na cidade, mas não chegou a ser sancionado pelo Executivo Municipal, voltando para o Legislativo, e precisa apenas da sanção do presidente da Câmara Municipal, Astro de Ogum.